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Retocolite ulcerativa: causas, sintomas e tratamentos

Close de mulher com as duas mãos na região abdominal e o tronco curvado indicando uma dor abdominal devido a uma retocolite ulcerativa

A retocolite ulcerativa é, na verdade, um conjunto de doenças inflamatórias crônicas do intestino. Ou seja? Ela compreende uma série de quadros que afetam nosso trato gastrointestinal, incluindo o cólon (intestino grosso) e o reto.

Sua principal característica é a produção de pequenas úlceras (feridas) que geralmente começam no reto e se espalham para cima, podendo envolver todo o revestimento do cólon.

E o resultado? Nada agradável. A retocolite faz com que o intestino mova seu conteúdo rapidamente e, consequentemente, esvazie-se com frequência. Além disso, na medida em que as células da sua superfície morrem, as úlceras se formam, podendo causar dores abdominais, sangramento e secreções (muco e pus).

No mais, ela pode afetar pessoas de todas as idades, sendo a maioria diagnosticada entre os 15 e os 35 anos. Após os 50, outro pequeno aumento na detecção dessa doença é observado, geralmente nos homens.

Causas

A causa exata da retocolite ulcerativa ainda é desconhecida. Porém, sabe-se que ela acontece quando o nosso sistema imunológico comete um “erro”.

Normalmente, ele protege o nosso organismo contra invasores potencialmente perigosos, como no caso do resfriado comum, por exemplo.

Porém, quando se tem retocolite ulcerativa, o sistema imunológico pensa que a comida, assim como as bactérias boas para o trato intestinal e as células que revestem o cólon são os intrusos.

Assim, os glóbulos brancos começam a atacar o revestimento do intestino grosso, provocando feridas e inflamação.

Possíveis fatores de risco

Ainda não se sabe o motivo pelo qual as pessoas sofrem de retocolite ulcerativa, mas alguns possíveis fatores de risco para ela são:

  • genética e/ou histórico prévio dessa doença na familia;
  • idade entre 15 e 30 anos, ou mais de 60;
  • etnia (o risco é maior em pessoas de ascendência judaica);
  • ter algum outro distúrbio imunológico;
  • fatores externos (bactérias, vírus e antígenos podem desencadear uma resposta equivocada do sistema imunológico).

Tipos mais comuns de retocolite ulcerativa

1. Proctite

É o tipo mais brando de retocolite. Ocorre apenas no reto, parte do cólon mais próxima do ânus. O sangramento nessa região pode ser o único indicativo da doença.

2. Proctosigmoidite

Afeta o reto e a extremidade inferior do cólon. Normalmente, provoca diarreia com sangue, cólicas e dores abdominais, e tenesmo (vontade de fazer cocô, porém, com mínima expulsão de fezes).

3. Colite do lado esquerdo

Causa cãibras deste lado da barriga. Isso acontece porque a inflamação acomete o reto e se estende pelo até o cólon sigmoide e descendente. Provoca diarreia com sangue e perda de peso.

4. Pancolite

Geralmente afeta todo o cólon. Pode causar crises graves de diarreia com sangue, cólicas abdominais, dor, fadiga e grande perda de peso.

5. Colite ulcerativa severa aguda

É o tipo mais raro e perigoso de retocolite. Também afeta todo o cólon e provoca muita dor, diarreia intensa, sangramento e febre.

Sintomas comuns a todos os tipos

  • Dor abdominal;
  • sons abdominais aumentados;
  • movimentos intestinais frouxos e urgentes;
  • fezes com sangue;
  • diarreia;
  • febre;
  • dor retal;
  • perda de peso;
  • desnutrição;

Condições adicionais e pouco usuais incluem:

  • dor e inchaço nas articulações;
  • náusea e diminuição do apetite;
  • problemas de pele;
  • aftas;
  • inflamação ocular.

Diagnóstico

Normalmente, o diagnóstico de retocolite ulcerosa começa com alguns exames que objetivam descartar outras causas possíveis para seus sinais e sintomas. São os mais pedidos:

  • exames de sangue;
  • exame de fezes;
  • colonoscopia;
  • sigmoidoscopia flexível;
  • raio X da região abdominal;
  • tomografia computadorizada do abdome ou pelve
  • enterografia por tomografia computadorizada
  • ressonância magnética.

Tratamento

O tratamento da retocolite ulcerativa depende da gravidade da condição e da frequência com que os sintomas surgem.

Os medicamentos mais usados têm como objetivo reduzir a inflamação e o inchaço do cólon. São alguns dos mais comuns:

  • mesalazina;
  • sulfassalazina;
  • balsalazida;
  • olsalazina;
  • loperamida;
  • corticosteroides;
  • imunomoduladores;
  • biológicos (eitos de proteínas de células vivas, em vez de produtos químicos);
  • antibióticos.

Se outros tratamentos não funcionarem, uma cirurgia para remover o cólon (colectomia) ou cólon e reto (proctocolectomia) deve ser considerada.

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