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É dor de crescimento ou algo mais sério?

EM ALGUM MOMENTO DA INFÂNCIA SEU FILHO PODE ACORDAR DURANTE A MADRUGADA E FALAR QUE AS PERNAS ESTÃO DOENDO MUITO.

A DOR DE CRESCIMENTO É UMA QUEIXA MUITO COMUM NO CONSULTÓRIO PEDIÁTRICO.

ESSE TERMO É UTILIZADO PARA DEFINIR UM GRUPO DE CRIANÇAS COM QUEIXA DE DOR NOS MEMBROS INFERIORES ESPORÁDICA E DE INTENSIDADE VARIÁVEL, GERALMENTE FUGAZ E RELACIONADA COM ATIVIDADE FÍSICA. ESSA DOR NÃO INTERFERE NO DIA A DIA DA FAMÍLIA.

CAUSAS :

A causa da dor de crescimento é desconhecida.

Não existe evidência científica que o crescimento ósseo cause dor.

A dor de crescimento é uma dor muscular e acontece mais frequentemente naqueles dias em que a criança teve um dia mais atlético, pulou, correu e escalou muito, exigindo mais da musculatura dos membros inferiores.

Estudos sugerem que as crianças com esse quadro são mais sensíveis a dor e podem apresentar dor abdominal e dor de cabeça concomitante com a dor nas pernas.

Existe também relação dessa dor com fatores emocionais. É comum aparecer em situação de crise própria da idade, por exemplo: nascimento de um irmão, ingresso na escola, mãe começando a trabalhar , etc.

SINTOMAS:

Os sintomas podem ser diferentes para cada criança, alguns manifestam dores leves, outros muito intensas.

Geralmente são dores musculares, em ambas as pernas , acometendo a parte anterior das coxas, panturrilhas e região posterior do joelho. As articulações (as juntas) não são acometidas. Não apresentam alterações locais como edema, vermelhidão, calor.

Acontecem mais no fim do dia e início da noite. Pode acordar a criança que está dormindo.

Essa dor desaparece pela manhã, não e diária pode voltar em período variável.

As crianças com esse quadro apresentam sempre um aspecto saudável.

A dor de crescimento não interfere nas atividades normais do dia a dia da criança e tão pouco nas práticas de esportes.

FATORES DE RISCO:

Acomete mais crianças entre 3 a 5 anos e 8 a 12 anos de idade.
Tem um predomínio em meninas.
As práticas de corridas, escaladas, atividades de pula- pula durante o dia podem favorecer o risco da dor no período noturno.

DIAGNÓSTICO:

O diagnóstico de dor de crescimento é feito após a exclusão de doenças orgânicas que necessitem de tratamento.

Se for a dor de crescimento, o profissional não vai encontrar nenhuma alteração no exame clínico.

Na maioria das vezes, não é pedido exame de sangue e nem raio X dos membros.

SINAIS DE ALERTA QUE NECESSITAM DE PESQUIZAR OUTRAS DOENÇAS:

  • DOR EM APENAS 1 PERNA.
  • DOR EM ARTICULAÇÕES (JUNTAS)
  • FEBRE
  • CLAUDICAÇÃO (MANCAR)
  • TRAUMAS
  • DOR QUE PERSISTE PELA MANHÃ
  • DOR NAS COSTAS .
  • DOR MUITO INTENSA QUE PREJUDICA AS ATIVIDADES NORMAIS DA
  • CRIANÇA
  • DOR ACOMPANHADA DE EDEMA, VERMELHIDÃO, FEBRE, CLAUDICAÇÃO, RASH NA PELE, PERDA DO APETITE, FADIGA OU PERDA DE PESO.

TRATAMENTO:

Não existe tratamento específico para esse quadro.
A dor pode durar meses ou até anos. Em muitos casos desaparece em pouco tempo.

MEDIDAS DE ALÍVO:

  • MASSAGENS SIMPLES NO LOCAL.
  • COMPRESSAS MAIS MORNAS.
  • BANHOS MAIS QUENTES ANTES DE DORMIR.
  • ALONGAMENTOS.
  • NATAÇÃO.
  • NA HORA DA CRISE, O CARINHO DOS PAIS ACALMA E PODE SER UM REMÉDIO MUITO EFICAZ.

MEDICAMENTOS:

O uso de analgésicos como o ibuprofeno ou paracetamol deve ser indicado pelo médico. Não usar medicamentos que contenham aspirina.

CONCLUSÕES:

  • Os médicos não acreditam que o crescimento causa dor, mas a dor de crescimento desaparece quando a criança não cresce mais.
  • A boa notícia é que a dor de crescimento não causa outros problemas e não afeta o crescimento.
  • Toda criança deve ser acompanhada regularmente pelo pediatra. Às vezes, uma simples queixa pode contribuir para diagnosticar doenças que a cura depende da precocidade do diagnóstico e início mais rápido do tratamento.

Fonte: Clínica Mon petit

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