Os primeiros passos da criança precisam ser espontâneos, sem nenhum tipo de ajuda dos pais ou com o uso de andadores; devem ser com os pés descalços ou, no máximo, com meias antiderrapantes.
Somente quando a marcha for espontânea, entre 16 e 18 meses, deve-se proteger os pés de possíveis obstáculos no caminho.
Andar descalço é importante para o bom desenvolvimento dos pés, principalmente se a criança caminha em terrenos irregulares, com terra, areia e grama. Essas irregularidades estimulam os reflexos dos pés, desenvolvem a musculatura local, com resultados persistentes na vida adulta.
Cerca de 90% das crianças pequenas têm pé achatado quando começam a caminhar. Em geral, apenas após os 3 anos de idade que, pouco a pouco, o pé começa a adquirir um formato semelhante ao que as crianças mais velhas e adultos apresentam.
Até os 2 anos de idade:
NECESSIDADES: estímulo, proteção e desenvolvimento.
Os 2 primeiros anos de vida de uma criança representam a fase mais importante para o desenvolvimento de seus pés.
Os estímulos gerados em todas as fases da lactância influenciam no desenvolvimento dos pés (hábito de levar os pés à boca, engatinhar, primeiros passos, etc.)
O calçado:
Dos 2 aos 4 anos de idade:
NECESSIDADES: flexibilidade, leveza e segurança.
Nessa fase, a atenção é na marcha e no caminhar.
O calçado:
De 4 a 12 anos
NECESSIDADE: palmilha adequada, anti-impacto
O calçado:
Nos primeiros 12 meses de idade:
De 1 a 3 anos de idade:
Acima de 3 anos:
A partir de 7 anos:
Os pais devem se preocupar não só com a estética do produto mas com o material, tipo de palmilha (as retas são as melhores) e do solado do calçado.
Os populares sapatos de plástico podem acarretar muitos problemas ortopédicos. Abaixo, listamos alguns bons motivos para não dar um calçado de plástico ao seu filho:
As Crocs são sandálias feitas de croslite, uma resina “prima” do EVA, de alta resistência e durabilidade. São ergonômicas e ajudam a melhorar a postura de crianças e adultos.
Mas quando a pessoa corre com a sandália, geralmente folgada nos pés, pode estar sob maior risco de queda e até acidentes mais sérios, como os casos de sandálias (e até dedos) “engolidos” em escadas rolantes.
Algumas escolas já estão até proibindo o uso de Crocs no dia-a-dia, ou pelo menos nas atividades físicas.
Cabe destacar que falamos sobre as sandálias Crocs pela sua popularidade e polêmica recente. Mas o mesmo raciocínio vale para sandálias de dedo (Havaianas, Ipanema, etc) ou qualquer outro calçado instável.
Fonte: Clínica Mon petit