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Aplicativos para crianças: vantagens e cuidados

Magno Veras e Rafael Mantovani

 

Diferente da televisão, que é passiva, os aplicativos de tablets e smartphones possuem uma interface “interativa” e assim, são mais estimulantes e desafiadores para as crianças. Alguns estudos mostram que eles podem até melhorar o vocabulário de pré-escolares e aprimorar o raciocínio lógico e a coordenação motora, assim como estimular o interesse por determinados assuntos.

Por outro lado, para explicar o “vício” provocado por alguns jogos, pesquisadores acreditam que ocorra maior liberação da dopamina, um neurotransmissor cerebral que poderia induzir as crianças a continuar jogando mais e mais. Gráficos rápidos e chamativos, sons altos e eletrizantes: certamente são parte importante da atração das crianças pelos jogos. Mas, segundo Warren Buckleiner, editor da revista Children’s Software Revue, o que mais conquista a atenção das crianças é a possibilidade de fazerem atividades para as quais não têm capacidade no mundo real, como corridas de carro, exploração de casas mal-assombradas, alguns esportes, etc. É a conquista do “controle”, a vivência do “risco” em ambiente seguro e controlado.

Outra preocupação é a associação comprovada entre o uso constante de brinquedos eletrônicos e o risco de sobrepeso e obesidade, já que se diminui o tempo das atividades ao ar livre e com maior gasto energético.

Dessa forma, para se aproveitar ao máximo o estímulo que os jogos e aplicativos podem oferecer às crianças, listamos abaixo alguns cuidados a serem tomados:

  • Colocar senhas e limitantes para crianças e adolescentes para evitar que tenham acesso a sites inadequados para a idade;
  • Apenas os pais devem ter a senha para adquirir os aplicativos, assim, podem-se conhecer exatamente qual o conteúdo adquirido. Especula-se que o tipo de aplicativo ao qual a criança é exposta nos primeiros anos de vida possa moldar seu gosto por determinados jogos eletrônicos;
  • Limitar o tempo de uso das telas. Estabelecer as regras do uso dos aplicativos: o local adequado, os horários, o tempo de uso e as condições propostas (notas, comportamento, etc.);
  • O proveito maior destes aplicativos está em seu uso COM os pais, o que aumenta a eficiência do aprendizado e promove uma interação familiar, inserindo um leve “toque” emocional;
  • Mesmo jogos que requerem maior atividade física (Nintendo Wii, Xbox Kinect) devem ser considerados como um complemento ao exercício físico, não substitutos;
  • Não permita que a criança se alimente enquanto joga.

É importante destacar que o nosso mundo ainda não é virtual e as interações humanas são mais ricas e interessantes para o desenvolvimento emocional de nossos filhos, justamente porque são instáveis, desafiam a lógica e possuem uma carga emotiva ainda não reproduzida pelas máquinas

Não existem substitutos para o convívio dos pais com os filhos. E os jogos eletrônicos, assim como outros brinquedos, devem, no mínimo, reforçar os laços da família.

Em conclusão, as tecnologias podem oferecer estímulos interessantes ao desenvolvimento infantil, assim como também podem ajudar a promover a interação entre família e amigos. O que não se pode é torná-las atores principais dessa história.

Nas próximas publicações, listaremos sugestões dos melhores aplicativos para as crianças nas áreas de educação, recreação e livros digitais. Aceitamos sugestões!

Fonte: Clínica Mon petit

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